terça-feira, 27 de abril de 2010

La mama en Sao Paulo



Visita mais que especial!
Dessa vez nada de braço quebrado. só alegria pra receber A MAMAAA!!!!



passeando pela paulicéia tão querida estamos descobrindo que existe SIM uma cidade interessantissima...



a companhia não podia ser melhor e o meio de transporte também:



e para completar, sexta-feira tem BICICLETADA DA MÃES!
convite feito
tod@s são bem vindos, sempre:

sexta-feira, 23 de abril de 2010

As migalhas

Tenho resistido bravamente ao discurso de alguns amigos sobre as "migalhas" de atitudes políticas diante das necessidade de quem utilizam a bicicleta como meio de transporte. Mas essa foi demais!

Apoiei, aplaudi, fui otimista, parabenizei, etc

E fui alertada (inclusive num post aqui no blog): paraciclos parafusados nao são confiáveis!

CLARO NÉ! Como fui ingenua.......

Aquilo era enfeite, não faz o menor sentido não terem sido chumbados! e nem me venha com a desculpa que os tecnicos não sabiam instalar!

Custava pedir opiniao de quem entende do assunto?? Confesso que EU NAO sou uma dessas, mas qualquer ciclista com mais experiencia em paraciclos saberia dizer que parafusos SAEM. e saem facil......

Droga! To triste



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aos vilões

(texto escrito pelo amigo cicloativista Carlos Aranha)


Sei que cada um tem algo a dizer sobre quem mais oferece perigo aos ciclistas nas ruas de São Paulo, mas minha opinião atual é: TAXISTA! A estatística resultante de horas de observação nas minhas pedaladas diárias para o trabalho evidencia que o número de finas, fechadas e acelerações ameaçadoras é executada por táxis em 7 de cada 10 casos.

Acho que nós somos uma massa mais que suficiente para começar a criar visão crítica sobre o assunto - assim como já fizemos com sucesso com muitos motoristas de ônibus e com algumas 'camadas da sociedade' de motoristas particulares -, então proponho aqui um "mãos à obra!"


===> O QUE VOCÊ TEM QUE FAZER PARA MELHORAR ISSO

1) CONSCIENTIZE os taxistas no papel de CLIENTE
Sempre que você for um passageiro pegando um táxi, "chato" assim mesmo, converse sobre bicicletas na rua. 1 minuto é suficiente para contar ao taxista que bicicleta é um veículo para andar na rua e que existem leis que devem ser respeitadas. Explicar o 1,5m de distância e a obrigatoriedade de redução da velocidade são como ensinar 2+2. Sim, motoristas são como crianças, então fale com paciência. Panfletos também ajudam! (Se quiser panfletos, peça para mim em pvt)

Eu vou além: sempre que faço sinal para um táxi, antes de abrir a porta, na janela, pergunto: "o senhor respeita pedestres e ciclistas?". A resposta é sempre uma cara de maluco com uma interrogação gigante. Em 2 segundos pergunto de novo, incisivo e bem impaciente, e a resposta normalmente é "sim... sim!" Só aí eu entro no carro. E já andando, com calma, explico que não pego táxi com motorista imprudente, que cada bike é um carro a menos, um metro e meio etc. etc.


2) DENUNCIE o táxi!
Sempre que você vir um táxi fazendo besteira, com você ou com os outros, anote: placa, local e horário; se for de cooperativa, anote também o nome da cooperativa e telefone. Em seguida:

- Ligue para o DTP (Departamento de Transportes Públicos, órgão da SPTrans) e registre uma reclamação
Tels.: 2692-3302 / 2692-4094 / 2291-5416 (seg-sex, 8h-17h)
- Ligue para a cooperativa. Peça para falar com o supervisor para registrar uma reclamação. Informe a placa/número do carro e diga que "nunca mais vai pedir um táxi deles pois achou isso um absurdo".



===> O QUE VOCÊ TAMBÉM PODERIA FAZER PARA MELHORAR ISSO

3) CONSCIENTIZAR taxistas a esmo na rua
Mesmo não sendo o passageiro, mesmo não vendo o cara fazendo besteira, você pode (por que não?) tomar a iniciativa de conversar com qualquer motorista na rua. Panfletos simples que citem o 1,5m + outras regras básicas são muito úteis: o cara no mínimo vai dar uma olhada depois. (Se quiser panfletos, peça para mim em pvt)

Se for fazer isso com táxis, lembre que, estando com passageiros no carro, o taxista dificilmente vai querer se expor a ponto de bater boca com você. Normalmente ele aceitará o seu panfleto, suas palavras e seu sorriso com igual simpatia, e o que é melhor: o assunto certamente circulará pelo veículo por alguns minutos, envolvendo no papo o passageiro - provável motorista, quando fora do táxi.


4) COBRAR da Prefeitura uma ação específica de conscientização de taxistas
Eu mesmo não sei nem por onde começar. Mas adoraria ver o sindicato de taxistas e as cooperativas sendo forçadamente convidados pela Secretaria de Transportes a repassar informações importantes a seus membros, como já foi feito com os motoristas de ônibus (e, opinião pessoal, funcionou muito!)

O que fiz até agora foi: registrei já umas sete vezes essa "sugestão" no 156, na SPTrans e até na CET, que nem nada a ver com a história. Também já twittei o Alexandre de Moraes e enchi de reclamações o site da SPTrans. Se alguém tiver uma brecha e um caminho das pedras melhor, conte comigo para propormos isso incansavelmente.



===> Lembre-se: uma conversa de 30 segundos hoje com um motorista, taxista ou não, pode salvar a vida de outro ciclista (ou até você mesmo) horas, dias ou meses depois. Seja amável, convincente e firme - você será ouvido pela esmagadora maioria das pessoas.

Vale lembrar também que - concorde ou não - táxis são, no inconsciente do motorista particular, um "exemplo", já que em seu comando está sempre um "motorista profissional" (e vivam as aspas!). Táxis prudentes e favoráveis a ciclistas e pedestres dão exemplo a seus passageiros e aos carros de trás.


Comente, discorde, concorde, ajude a melhorar ainda mais essa palpitada toda que eu escrevi! :)

Carlos Aranha